quarta-feira, 8 de abril de 2015

Navegar-te


Não sei se serei eu a embarcar na tua história
Não sei se serei eu a te dar essa vitória
Não sei se será agitada ou turbulenta
Também não sei se será rápida ou lenta

Desejo eu, navegar no brilho dos teus olhos
Não tenho medo, não tenho medo
Desejo... Desejo...

Me afogar no sabor do seu beijo.


Viage-me


Sair de casa é estar sujeito as armações do destino, é saber que existe um mundo a sua espera.
Mundos escondidos em cada pessoa, em cada canto do mundo.
saímos de casa muitas vezes sem saber o que está vindo. Sem saber o que iremos encontrar.
Sem saber quem iremos encontrar.



Ah destino, não sei se tu és meu amigo
Me faz de bobo e me prega peças
E não sei se tu me tens como inimigo

Viajo sob tuas mãos, sob teus desejos
Esperando, caminhando, imaginando
E tu me trazendo aquilo que não vejo

Tu me ofereces varias e varias viagens
Me fazendo querer viajar em outro ser
Prazer em me enganar eu sei que tu tens

Mas te pergunto, te questiono, destino
A viagem que me preparas
Para tal serei eu digno? 



segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Encontrar-se

          A vida nos mostra tanta coisa, nos ensina mil maneiras de jogar o jogo, de saber fazer o que é certo, de conseguir estar feliz. A solidão nos faz enxergar que devemos dar importância às pessoas que estão do nosso lado, que passam por nossas vidas. A solidão é o momento que você pode encontrar o mundo, não nos outros, mas o mundo em você. É o momento em que você pode perceber que TUDO depende apenas da sua real vontade de estar disposto. 
          As vezes é preciso estar um caós para que se tenha organização. Você tem que estar perdido pra se encontrar? As vezes... Outras mudamos de posição. É estando sozinho que encontrarás dentro de ti tudo e todos, ou as vezes nada. Mas há sempre alguma coisa. O mundo não é vazio e você também não. 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Negro como a noite

Dizem por ai...

          Que a Morte caminha entre os povos, que a sua escuridão domina os mundos. Dizem, que nós podemos ouvi-la, podemos senti-la, mas jamais poderemos vê-la, a Morte. Pois não existe hora e nem momento que ela escolhe aparecer. Qualquer hora é hora, qualquer lugar é lugar. Porém é na noite que ela se fortalece, é na noite que ela se agita e é na noite que ela transmuta. 
          Dizem que os anjos a evitam, dizem que as coisas vivas fogem. Mas existe o cão negro, que anda pela terra tentando ajudar os desavisados que caminham sem perceber o real perigo que os espreitam. O cão negro, esse adentra a noite com seu aguçado faro, sua visão esplendida e seu latir que ecoa por caminhos escuros, sempre tentando avisar a Morte que ali existe um anjo, negro, mas ainda assim um anjo!